terça-feira, 21 de setembro de 2010
Agora ta indo !
sábado, 10 de julho de 2010
Linguado - 3o. Protótipo
Para este terceiro protótipo optou-se por deixar latente o uso do papel em detrimento à utilização de um material que não deixasse dúvidas da integridade estrutural do shape, para dessa forma, ser possível uma análise formal deste projeto, tanto quanto a medidas, quanto às curvas selecionadas.
Desta forma o material escolhido para substituir o cartão couro, foi o compensado de virolinha, o mais comum do mercado, na espessura de 4 mm. O processo de laminação foi idêntico ao protótipo anterior, com exceção da substituição supracitada.
Após cerca de dois dias de cura, o laminado foi desmoldado, novamente apresentando excelente superfície, impregnação e controle da expansão. Como de praxe foi montado e levado para testes no asfalto.
Em um primeiro momento foi testado no plano, para que fosse analisado sem colocar em risco o usuário. Neste teste este protótipo se saiu muito bem. Suportou uma pessoa de setenta e cinco quilos, fletindo muito menos que o protótipo anterior. No teste de uso também foi bem, mas começaram a aparecer alguns problemas relativos às curvas: ela apresenta uma descontinuidade no meio, e a rabeta ficou baixa para certas manobras. Porém esses problemas não são fatores determinantes que possam nos levar a considerar este modelo um fracasso, porém devem ser alterados em protótipos futuros.
Continuando com os testes, após o sucesso parcial da primeira etapa, decidiu-se aumentar a exigência do shape, levando o mesmo para uma pista de downhill – modalidade em que se utiliza o skate para descer ladeiras. Foi escolhida então a pista do America`s Park, na Barra da Tijuca, pois é considerada uma pista fácil, apesar de apresentar dois níveis de dificuldades em seus obstáculos (uma ladeira mais, e outra, menos íngreme).
O teste de downhill foi um sucesso. O skate respondeu muito bem aos comandos e ações, resistiu aos esforços do andar e também esforços relativos às quedas e colisões. Porém confirmou os problemas relativos às curvas, a rabeta ficou muito baixa, dificultando certas manobras, e a descontinuidade no centro da curva principal, também afeta o desempenho quando o usuário impulsiona o skate. Outro fato que deve ser observado em um próximo protótipo é em relação à rigidez, novamente, não foi a ideal.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Eu nao falei ??
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Linguado - 2o. Protótipo
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Done !
terça-feira, 18 de maio de 2010
Linguado - 1o. Protótipo
Continuando c/ o processo do linguado, hj vou falar sobre a confecção do 1o. protótipo.
Como disse ontem preparei um molde, não é dos melhores, mas quebra um galho. Fui então atras dos materiais que comporiam o laminado do shape. A principio pensei no bambu mesmo, por que nao ? trabalho num laboratório abarrotado de bambus! Mas dá um trabalho fenomenal, fazer laminado de bambu é coisa p/ oriental (nao que eu nao farei um dia, mas meu lado ocidental preguiçoso do tipe delivery ainda me inibe a alçar tal voo). Achei entao um laminado chines la pelo lab.. Era bem fininho, em torno de 0,5mm, resolvi entao usa-lo, e para dar espessura e resistencia a compressao, optei por um material que normalmente é esquecido p/ este tipo de aplicação (sob esforços): o papel,ou melhor, o papelão. Dentre algumas opçoes escolhi pelo papel paraná, fácil de achar, simples de trabalhar e c/ uma espessura bem interessante. Iniciei então a laminação.
Como todo início, foi super empolgante. Mas também bem atabalhoado, e cheios de escolhas bisonhamente erradas, mas que só percebemos que são estúpidas depois de termos feito. 1o. Besteira: PVA, ou cola branca, foi a resina que escolhi p/ a colagem das lâminas. Mesmos prós do paraná: facil de encontrar, facil de trabalhar e atóxica! porém deixei passar um grande detalhe, é a base de agua! Qualquer humidade a mais e ela torna-se instável! Além do que, precisa de bastante tempo p/ secar também por ser a base de agua, e esse tempo aumenta ainda mais qnd dentro de molde isolado c/ plastico!... Mas continuando... Escolhi o pva, juntei então cinco lâminas distintas a primeira c/ o laminado fininho de bambu orientado na direçao longitudinal do shape; a segunda de papel paraná; a terceira do laminado de bambu, transversal ao eixo do shape; a quarta também de papel paraná; e, por fim, a quinta, novamente de laminado de bambu orientado longitudinalmente. Passado o pva nas interfaces, isolei o molde c/ plastico comum (plastico comunzão mesmo, tipo PEBD - ou LDPE- de sacola plastica)p/ que o laminado não aderisse àquele.
Ficou lindo ! Recortei então o formato final do shape - o formato de linguado - do laminado confeccionado. Lixei as bordas, dei acabamento c/ esmero! ficou mais bonito ainda! Agora faltava apenas laminar um tecido por cima e por baixo p/ uma melhor resistência axial (assim pensava eu, afinal aquele shape da sector nine que eu disse que tinha, tinha uma camada de resina poliester reforçada c/ fibra de vidro, então resolvi repetir isso no linguado). Com ajuda do Juca, amigo e também mestrando lá do LILD (laboratorio de investigação em living Design da PUC-Rio, coordenado pelo prof. Ripper), laminamos esta camada c/ resina epoxi e tecido ortogonal de juta, utilizando técnica de vacuum bag, que é uma prensagem por vácuo dentro de um saco, vai dar para entender melhor nas fotos que virão mais abaixo. Ficou maneirissimo! tinha cara de que ia funcionar! ainda mais dps de mais um acabamento supimpa!
Aí, chegou a hora do teste. e eu descobri a 2a.idiotice: O papel paraná. O bichinho nao durou meia missa ! assim que a minha mae, que tem menos de 50 quilos, subiu nele, delaminou tudo ! e não foi nem na interface entre as laminas, foi no próprio papel. Então, reanalisando minha escolhi, entendi por que foi a 2a. burrada: o paraná é, por si só um laminado, porém eu não sei qual grau de adesão foi dado pelo fabricante entre suas folhas, porém logicamente não chegava nem perto do que eu precisava p/ o sucesso do skate, afinal não é um material projetado p/ tal fim.
Confesso que fiquei meio puto c/ o insucesso, mas é aquela história, é errando que se aprende, além disso num aspecto geral, pude perceber que é uma idéia plenamente viável, só é preciso maturá-la. Com isso pensei bastante sobre as duas burradas e como superá-las, e cheguei a algumas conclusões para um segundo protótipo.
Beijos e Abraços
JV
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Linguado
Então Pessoal,